Ukah, presente desde sempre no rap

Já são 24 anos de rap e luta para o Lucas Vieira da Silva, o Ukah. Esse daqui é um pequeno relato visual do lançamento do seu terceiro álbum, intitulado de Presente. Muitas participações e mais um capítulo escrito do rap na cidade.

Antes de começar a ver as fotos e ler o texto, já clica aqui e começa a escutar o último álbum do Ukah, chamado Presente, para a música acompanhar o mood do texto e das fotos.

A minha ligação com o rap e o movimento hip hop começou na adolescência ainda, pixando muro e fazendo graffiti. Pela proximidade entre os elementos do hip hop eu sempre admirei muito a galera dançando, rimando e tocando. Para dançar break, discotecar ou fazer rima eu nunca levei muito jeito. Na verdade, nenhum jeito. Isso não impediu de fazer muitos amigos e acompanhar diversas histórias dessas pessoas.

Com o Boca, e a World Rap, foi que comecei a comprar as marcas de rap aqui em Joinville. Depois foi com o Mi e a Still, que além de uma loja, me ajudou na minha formação como designer gráfico, com várias peças gráficas desenvolvidas para a loja. Foram várias tardes passadas na loja conversando sobre rap, aprendendo demais e rindo demais com pessoas como Fabene. Hoje a história está sendo escrita com o Paulinho e a Brixton.

Dentro dessas duas lojas, nos show de rap e encontro de amigos, sempre acompanhei o desenvolvimento da cultura hip hop aqui na cidade e, desde sempre, o Lucas estava presente nas conversas e nos eventos. Mas a jornada dele no rap começou antes dessa época: começou quando ele tinha 12 anos. Manos de Fé, Sistema Nervoso, Banca de Atitude, Versão Original (o famoso V.O.) e muitas músicas fazem parte da caminhada de 24 anos no rap. É tranquilo falar que a história do rap de Joinville se confunde com a história do Ukah e de tantos outros artistas da cidade.

Para mim foram mais de 2 anos sem ir num show, devido a pandemia. Não poderia ter escolhido melhor para voltar a frequentar show com esse show, com o Ukah e diversos outros artistas da cidade.

As fotos aqui são todas analógicas e fazer parte de um projeto pessoal que acompanho um dia na vida dessas pessoas para contar histórias com as fotos. É sempre muito gratificante poder acompanhar quem desenvolve ações com tanto talento, vontade e amor, como o Lucas faz com o rap desde sempre.

As fotos foram feitas usando uma Canon EOS3, com uma lente 50mm 1.8 e usando o filme Kodak Vision3 500T, empurrado pra ISO 800 e 1600.

Anterior
Anterior

Um retrato de todas as pessoas que conheço parte 2

Próximo
Próximo

Um novo início para Marininha